terça-feira, 28 de junho de 2011

Pará tem dez municípios entre os mais pobres do País


Pouco mudou no mapa da pobreza do Pará nos últimos 21 meses. Segundo estudo divulgado ontem, em São Paulo, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a ascensão social e econômica da população do Estado nesse período não foi suficiente para que nenhum município se destacasse no ranking do mercado consumidor do País. Belém continua como a cidade com a maior renda média de toda a população, com apenas R$876,92. Na comparação com todos os municípios brasileiros, é somente a 404ª cidade no rol das 'mais ricas'. Pelos dados divulgados pela FGV, a quantidade de pessoas dentro das classes A e B, denominados como a 'elite do consumo', ainda é muito baixo, só 15,3% (9,3% classe A e 6% na classe B). Como comparativo, Niterói (RJ), destacada como a mais endinheirada do País, com renda de R$ 2.064,30 porpessoa, possui cerca de 43% dos habitantes nessas classes, sendo 30,6% na classe A.

O levantamento mostra que quase 40% dos belenenses estão fora do mercado consumidor. São 24,8% de representantes estagnados na classe D e 15,1% na classe E. Mas se não aparece entre os municípios com maior capacidade de consumo, em compensação o Estado surge com dez representantes entre os 50 mais pobres do País. Melgaço, por exemplo, é o quarto município do Brasil em número de habitantes na classe E (69,1%). Pelo levantamento, somente 12,4% dos habitantes do município são responsáveis pela movimentação da economia do município. Em seguida aparece Cachoeira do Piriá, 11º no ranking nacional, com quase 65% de habitantes vivendo em situação de miséria, com margem de 12,4% de habitantes em classes superiores a C. 'Enquanto você ver no sul, no sudeste e até no centro-oeste vários pontos de ascensão das classes de consumo, a fotografia do Norte é bastante desbotada. A grande ascensão social da região parece que ainda está para acontecer. Mas a boa notícia é que tem muita gente na classe D, muita gente que era pobre, passou para a classe D, está estacionada e pronta para ir para a classe C, que indica a base do mercado de consumo', analisa o economista Marcelo Neri, responsável pelo levantamento.

No geral, Maranhão, Pará, Amazonas e Piauí são os Estados que mais aparecem na lista de populações com baixo poder de consumo. Dentre os representantes paraenses, ainda há Bagre, com 13,8% de pessoas nas classes A, B e C; Santa Cruz do Arari (15,1%); Limoeiro do Ajuru (15,9%); Chaves (16,1%); Augusto Corrêa (16,1%); Afuá (16,3%); Viseu (16,9%); e Porto de Moz (17%). Por outro lado, os maiores redutos consumidores do Estado, depois de Belém, são Novo Progresso, com 59,9% da população classificada acima da classe C; Parauapebas, com 58,4%; Ananindeua, com 54,5%; Redenção, com 51,8%; Canaã dos Carajás, 51,3%; Tucumã, com 50,8%; e Rio Maria, com 50,1%.


Fonte: O Liberal

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Os gatos elétricos em terra de ratos e de outros bichos

AUTOR: Edmilson Peixoto

É preocupante quando o anormal se torna normal como os “gatos elétricos” em nosso município e até passam a fazer parte de nossa cultura, mas sem perceber que estas ações clandestinas estão se tornando prática comum, formando uma verdadeira “marginalidade intelectual”, pois são gerações inteiras convivendo com esta e outras ilegalidades.

Estes “atos ilícitos” de trabalhar na “clandestinidade da gatunice” são qualificados como crimes por tratar da subtração de energia. Mas como aplicar a lei, se aqueles que deveriam dar suporte para sua aplicação não tem moral por não ampliar a capacidade e a qualidade do atendimento no setor elétrico? Surge a partir daí, os “gateiros”. Mas, ninguém quer ser “gateiro” o que todos querem é atuar na legalidade e não ser mais taxados de “clandestinos” mesmo pagando a conta com muitos impostos.

Assim, é fácil decifrar que neste “balaio de gatos” os verdadeiros culpados são os governos e as concessionárias que vivem a cantarolar: “tô nem aí, tô nem aí” e querem mesmo é que todos se explodam num enorme curto-circuito, porque para os culpados não existe lei, muito menos punição e ficamos a ver navios. Ou melhor: sem ver nada às escuras e muito menos sem ter uma solução para o problema.

Problemas estes que se resumem em “gambiarras” prá todo lado. É gente subindo em poste, descendo de poste, olhando o transformador pegando fogo, orando prá Deus tomar conta, fazendo “vaquinha” para comprar um cabo mais potente, colocando um fio aqui, outro ali, outro acolá, numa questão de mera sobrevivência para que “os ratos” não os devorem. Pior, é que às vezes, prá fugir dos “ratos”, alguns “gateiros” ficam “engatados”, nos seus próprios “gatos”, para alegria dos “ratos” que irão conquistar votos de outros sofredores nos velórios e lamentar pelos “votos eletrocutados”.

Acredito que em virtude dos felinos terem mitologicamente sete vidas, muitas vidas ainda deverão passar por debaixo desse emaranhado de fios, porque o que interessa mesmo é a vida dos ratos e a exploração mineral que gera o lucro multinacional. Ali sim, energia de qualidade e tratamento elétrico vip e ao povão resta tão somente “fazer gatos” e ter uma carga excessiva de impostos para assegurar que os incentivos fiscais e energia elétrica de qualidade possam ser mantidos pelo estado ao grande capital. Por outro lado, grandes empreendimentos vão sendo instalados e nossa riqueza sendo levada, mas não se vê nenhuma perspectiva de ter energia elétrica decente para o povo deste lugar.

Só resta uma alternativa: a mobilização popular para fazer com que capitalistas, governos e responsáveis pelo desserviço elétrico resolvam o problema. Seria normal se os representantes populares encabeçassem esta ação, mas como prevalece a anormalidade, é preciso que a massa vá para as ruas protestar e cobrar mais respeito e acima de tudo o fim da profissão de “gateiro”, dos “gatos elétricos” dos “ratos” e de outros bichos sanguessugas.

Resultado final da Gincana Ambiental

POSIÇÃO

EQUIPE

TURMA

PONTOS

FENIX

08

M3MR01

11721

FALCÃO

04

M1MR04

8820

FRIENDS THE WORLD

07

M2MR03

8640

ECO NATUREZA

11

M1TR02

8182

SEMENTES DA TERRA

06

M2MR02

7938

GREENPEACE

02

M1MR02

7179

AMIGOS DA NATUREZA

16

M3TR02

5839

UNIDOS PELA NATUREZA

10

M1TR01

4944

SAPUCAIA

03

M1MR03

4750

10º

3R

09

M3MR02

4693

11º

HELP HELP

13

M2TR01

4110

12º

ÁGUIA GUERREIRA

12

M1TR03

3428

13º

H2O

01

M1MR01

2899

14º

VIDAS EXTINTAS

14

M2TR02

2645

15º

ESCORPIÃO

15

M2TR03

1468

16º

ESQUADRÃO VERDE

05

M2MR01

1169

17º

AMIGOS DO PLANETA

17

M1NR02

908

sábado, 4 de junho de 2011

1ª Gincana Ambiental foi um sucesso


A primeira Gincana Ambiental Estudantil realizada de 01 a 04 de junho de 2o11 foi um sucesso, conforme definição dos próprios alunos que participaram do evento.
550 alunos participaram da Gincana distribuídos em 17 equipes que possuíam um número
e um nome temático, ficando assim definidos:

TURMA

NOME TEMÁTICO

1

M1MR01

H2O

2

M1MR02

GREENPEACE

3

M1MR03

SAPUCAIA

4

M1MR04

FALCÃO

5

M2MR01

ESQUADRÃO VERDE

6

M2MR02

SEMENTES DA TERRA

7

M2MR03

FRIENDS THE WORLD

8

M3MR01

FENIX

9

M3MR02

3R

10

M1TR01

UNIDOS PELA NATUREZA

11

M1TR02

ECO NATUREZA

12

M1TR03

ÁGUIA GUERREIRA

13

M2TR01

HELP HELP

14

M2TR02

VIDAS EXTINTAS

15

M2TR03

ESCORPIÃO

16

M3TR02

AMIGOS DA NATUREZA

17

M1NR02

AMIGOS DO PLANETA



Aqui, alunos representando as equipes participam de uma palestra na Câmara Municipal que abordou sobre a história patrimonial dos antepassados da região e na Praça da Bíblia no momento de apresentação das equipes, das suas bandeiras, das paródias e gritos de guerra.